Volnei Barboza
Movimento de Associados do Goiás Esporte Clube busca alteração estatutária para democratizar eleição do presidente
Escritório de advocacia Varela Torres atesta legitimidade do pedido e destaca importância da participação dos associados na gestão do clube
Membros associados ao Goiás Esporte Clube protocolaram, na manhã desta segunda-feira, 6/11, um documento que pede a alteração do estatuto do clube, visando permitir que os associados possam votar para presidente da instituição. Essa ação é conduzida pelo escritório de advocacia Varela Torres, que destaca a legitimidade do pedido e alerta para a importância dessa mudança para promover uma gestão mais democrática e participativa de seus integrantes.
Atualmente a escolha do presidente do Goiás é feita pelo conselho deliberativo, composto por cerca de 225 associados. No entanto, o ex-presidente e líder do movimento, Sérgio Rassi, argumenta que esses associados são geralmente aclamados em assembleia com uma lista de nomes pré-escolhidos pela família Pinheiro, em uma “clara subserviência aos mesmos”.
Análise jurídica feita por Dr. Flavio Varela, que conduz o processo, garante que a alteração do estatuto é um passo fundamental para permitir a participação efetiva dos associados na escolha do presidente do clube. Ele destaca que a atual situação, em que apenas os membros do conselho deliberativo têm direito a voto, não condiz com os princípios democráticos e pode limitar a representatividade dos associados.
“A ação em questão conta com a participação de praticamente todos os associados que não fazem parte do conselho deliberativo, além de alguns conselheiros”, explica Dr. Flávio. Enquanto Rassi informa que praticamente todos os ex-presidentes do clube apoiam o pedido, com exceção de João Bosco Luz, cujo filho faz parte do departamento jurídico do clube, e Paulo Lopes, que trabalha na administração, mas é sensível às ações do movimento.
Caso a alteração do estatuto seja acatada, todos os associados passarão a ter direito de votar para presidente do clube, exercendo democraticamente um direito que, segundo Rassi, foi usurpado. O próximo passo após protocolar o pedido é exigir a realização de uma assembleia geral extraordinária, com o objetivo específico de discutir o direito a voto para a eleição da direção executiva e um plano de refinanciamento para quitar as mensalidades atrasadas dos sócios inadimplentes.
Dr. Flávio Varela Torres reforça que a atuação do escritório de advocacia Varela Torres nesse processo é pautada pela busca da justiça e da transparência. Ele destaca que a legitimidade do pedido é respaldada pela análise minuciosa do estatuto do clube e das leis esportivas vigentes. “É fundamental que os associados tenham voz e poder nas decisões do Goiás Esporte Clube, deixando para trás um sistema feudal e autocrático que tem prejudicado o desenvolvimento do clube”, pontua.
O motivo que levou esse grupo a tomar essa decisão é a insatisfação com o sistema “feudal e autocrático” que, segundo Rassi, tem dominado o clube há décadas. Ele afirma que uma família usurpou o poder, ditando normas e distribuindo cargos aos amigos e parentes de mesmo sobrenome, o que resultou na estagnação do Goiás Esporte Clube como um mero figurante no campeonato brasileiro, com diversos rebaixamentos para a Série B.
Além disso, Rassi critica a falta de modernização na gestão e a ausência de critérios meritocráticos na escolha de ocupantes para cargos importantes. Ele ressalta que outros clubes no Brasil e até mesmo no estado de Goiás abandonaram a gestão familiar arcaica e se modernizaram, citando exemplos como Fortaleza, Atlético Paranaense, Bragantino e Amazonas.
Diante dessa situação, o grupo de associados busca romper com a familiocracia e levar o Goiás Esporte Clube a uma nova era de gestão mais transparente, participativa e voltada para o mérito. Acreditam que essa mudança é essencial para evitar a bancarrota do clube e colocá-lo novamente em destaque no cenário esportivo.
Ciência
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Brasil
O estado de sítio é um dispositivo burocrático definido pela nossa Constituição
O estado de sítio é um dispositivo burocrático definido pela nossa Constituição para ser exercido em momentos em que a ordem do Estado Democrático de Direito está gravemente ameaçada. Essa medida de exceção deve ser autorizada pelo Congresso Nacional e já foi utilizada em diversos momentos de nossa história republicana.
Acesse também: Desobediência civil – conceito, surgimento e exemplo
Entendendo o estado de sítio
O estado de sítio é um dispositivo burocrático que faz parte de ações utilizadas pelos governos modernos em situações entendidas como emergenciais. É utilizado pelo governo em situações nas quais a ordem do Estado Democrático de Direito está ameaçada.
Em nosso país, o estado de sítio é uma medida de exceção do governo, e por causa disso possui prazo de atuação limitado, exceto no caso de guerra. Como medida de exceção, o estado de sítio permite que o Executivo sobressaia-se aos outros poderes (Legislativo e Judiciário). Assim, o equilíbrio entre os três poderes é afetado, pois, por ser uma medida tomada em situações de emergência, as decisões tomadas pelo Executivo devem ter ação imediata para garantir a solução do problema.
Em que situações é decretado o estado de sítio?
O funcionamento do estado de sítio no Brasil é definido pela Constituição Federal promulgada em 1988. O texto constitucional trata sobre essa questão do artigo 137 ao artigo 141. Basicamente, a Constituição brasileira define que o estado de sítio poder ser decretado em três situações:
Comoção grave de repercussão nacional;
Fracasso das medidas tomadas no estado de defesa;
Declaração de guerra ou resposta à agressão armada estrangeira.
O decreto do estado de sítio só acontece se o presidente seguir o seguinte roteiro: primeiro, ele deve consultar o Conselho da República e o Conselho da Defesa. Uma vez feita a consulta (o papel dos dois conselhos é apenas opinativo), o presidente deve encaminhar pedido de estado de sítio para o Congresso Nacional.
O estado de sítio só pode ser implantado no Brasil caso seja aprovado no Congresso Nacional.
O estado de sítio só pode ser implantado no Brasil caso seja aprovado no Congresso Nacional.
O Congresso Nacional deve reunir-se em até cinco dias para votar a aprovação desse pedido. Para ser aprovado, a solicitação de estado de sítio deve ter maioria absoluta (50% +1) entre os parlamentares. Caso seja rejeitada, naturalmente, a medida não entra em vigor.
O estado de sítio é um dispositivo burocrático definido pela nossa Constituição.
Música
The Smile lança os singles “Foreign Spies” e “Zero Sum”
- TAMBÉM ANUNCIA O NOVO ÁLBUM CUTOUTS PARA 4 DE OUTUBRO – ENCOMENDE AQUI
- ASSISTA AOS VIDEOCLIPES DE “FOREIGN SPIES” E “ZERO SUM”
Escute aqui.
The Smile anunciou hoje os detalhes de seu novo álbum intitulado Cutouts, com lançamento marcado para o dia 4 de outubro via XL Recordings. Duas novas faixas do álbum foram lançadas hoje: “Foreign Spies” e “Zero Sum”, com seu videoclipe dirigido por Weirdcore. “Don’t Get Me Started” e “The Slip” estrearam no início deste mês via um single de edição limitada de 2 faixas em vinil de 12 polegadas, disponível em lojas de discos ao redor do mundo.
O trio — Thom Yorke, Jonny Greenwood e Tom Skinner — estreou várias músicas do álbum Cutouts durante a turnê do The Smile pelo Reino Unido em março. Cutouts contém 10 novas faixas e foi produzido por Sam Petts-Davies. Este é o terceiro álbum de estúdio da banda, após o lançamento de Wall of Eyes, em janeiro e o álbum de estreia do trio em 2022, A Light For Attracting Attention. Cutouts foi gravado em Oxford e nos Estúdios Abbey Road durante o mesmo período em que Wall of Eyes. O álbum conta com arranjos de cordas da London Contemporary Orchestra, e a arte do álbum foi pintada durante o processo de gravação por Stanley Donwood e Thom Yorke.
Este é o segundo lançamento de um álbum de estúdio do The Smile em menos de um ano. Em janeiro, Wall of Eyesalcançou a 3ª posição nas paradas de álbuns do Reino Unido, sendo considerado o “melhor álbum do ano até agora” por Pitchfork, The Needle Drop, Consequence, Brooklyn Vegan, Treblezine e Spin.
Fora do The Smile, Thom Yorke lançou a trilha sonora original para o filme de Daniele Luchetti, Confidenza e anunciou datas de turnê na Nova Zelândia, Austrália, Singapura e Japão. Jonny Greenwood estreou um novo trabalho X Years of Reverb na Capela Octagon de 268 anos em Norwich e está compondo a trilha sonora do próximo filme de Paul Thomas Anderson, The Battle of Baktan Cross. Tom Skinner lançou Voices of Bishara Live at ‘mu’ e está participando do circuito de festivais de jazz de verão para apresentar sua própria música solo.
Encomende Cutouts aqui. Formatos disponíveis incluem: vinil preto padrão, CD, edição limitada em vinil branco nas lojas independentes, e edição limitada em cassete roxa disponível na W.A.S.T.E.
Capa de Cutouts
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Sobre a ForMusic:
Fundada no ano de 2016 por Nando Machado e Daniel Dystyler, a ForMusic é uma agência de marketing e promoção focada em projetos de música que conecta marcas, empresas, artistas e gravadoras de todo o mundo que querem ver o seu público crescer dentro do Brasil. Desde o início, ganhou destaque por trabalhar com as principais gravadoras e selos independentes do mercado, e hoje, representa artistas de nomes como Beggars Group, Domino Records, [PIAS], Nettwerk, Big Loud, entre muitas outras.
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