Música
Wasted Nation comemora 20 anos com remasterização de álbum de estreia com versões em CD e K7
Relançamento de “Folclore da Nação Desperdiçada” resgata som que marcou uma geração
Uma das bandas independentes mais importantes da década de 2000, a Wasted Nation, completa 20 anos de seu álbum de estreia, “Folclore da Nação Desperdiçada” (2004). Para comemorar o marco, chega nas plataformas digitais a versão remasterizada, trazendo clássicos como “Sociedade Rubéola”, “Mais” e “Morte Cerebral” e, ainda, também serão disponibilizadas versões do disco em CD e K7 para o público colecionador. Fruto de uma época em que bandas se comunicavam e marcavam turnês via MySpace e Orkut, conforme menciona resenha da época, o álbum traz uma mistura única de “grunge psicodélico” (revista Comando Rock, 2004).
“É uma ‘passada de régua’ na minha carreira, homenageando meu primeiro lançamento, que foi marcante para me posicionar pela primeira vez na cena do rock de SP – até hoje o pessoal daquela época lembra de versos como ‘vejo os defeitos da sociedade sem deixar de estar doente também’, de Sociedade Rubéola, e principalmente ‘ela disse não! ela disse não!’ de Morte Cerebral”, relembra Fábio Cardelli, um dos fundadores da Wasted Nation e responsável pelo relançamento do disco.
Faça o pré-save do álbum: http://tratore.ffm.to/
“Folclore da Nação Desperdiçada” foi lançado pelo coletivo Escárnio e Osso! no I Festival Sinfonia de Cães, ao lado de bandas como Dominatrix, Ludovic e Hurtmold. Na ocasião, a turnê do disco durou dois anos e circulou por São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Bandas como Vanguart, Culto ao Rim, Ecos Falsos, Seminal, SomoS e Gado em Repouso, outros grandes nomes da cena independente de rock, também marcaram presença ao lado da Wasted Nation nestas apresentações.
Cardelli adianta, em primeira mão, que a partir deste lançamento, sua discografia oficial estará completa para ser ouvida nos streamings. A boa fase é motivo de comemoração: “E já estou de olho no futuro, trabalhando em novos lançamentos do meu projeto solo, previsto para sair em 2025”, celebra o multi-instrumentista.
Sobre a Wasted Nation
A formação da banda foi iniciada por Fábio Cardelli ao lado de Dods e Emiliano, em 2000, quando tinham 16 anos. Participaram ativamente de fóruns e sites de música punk e alternativa pelo mundo afora. Assim, foram abrindo novos horizontes para além do grunge/punk do Nirvana, incluindo em sua sonoridade referências como Sonic Youth, Pixies, College Rock dos anos 80 e 90, The Velvet Underground, The Doors, Os Mutantes, Violeta de Outono, dentre outras influências psicodélicas.
Entre os anos de 2000 e 2002, os músicos gravaram demos. A primeira demo, em K7 e em inglês, foi distribuída gratuitamente na fila do Rock in Rio III e nunca mais foi vista (!). A partir deste momento, a banda se conectou com outros artistas independentes do Brasil por meio de sites como independence.com.br e democlub.com. Já em 2003, compondo em português, começaram as gravações de “Folclore da Nação Desperdiçada”, com a produção do pai de Fábio Cardelli, nos estúdios FC Produções (SP).
Além de Fábio (guitarra e voz) e Dods (baixo), a formação do álbum contou com o baterista Thika Calil e o guitarrista Emiliano, co-fundador da banda, que saiu no início de 2004, um pouco antes do lançamento. O guitarrista Guilherme “Sabão” Jordão ocupou o lugar de Emiliano, e consolidou a formação principal da Wasted Nation, de 2004 a 2006. De 2006 a 2014, a banda passou a se chamar Visitantes.
Ficha técnica
Fábio Cardelli – guitarra e voz, piano em “Morte Cerebral” e “Seresta”, teclado em “Cidade Submersa”, violão em “Varanda da Chácara” e “Cidade Submersa”
Marcelo “Dods” Mortari – baixo e backing
Emiliano Monteiro – guitarra
Thika Calil – bateria, meia lua em “Ao Sul do Equador”
Participação especial
Karina Vilarino – violino em “Seresta”
vários amigos – coro final em “Sobre a Terra”
Produção: Fábio Cardelli pai (Fábio Leonel Cardelli)
Mixagem: Fábio Cardelli pai / Fábio Cardelli
Masterização (CD 2004): Fábio Cardelli pai
Remaster (K7 e streamings): Fábio Cardelli
Arte CD (2004): Dods e Fábio Cardelli
Arte K7 (2024): Fábio Cardelli
Lançamento independente – 2004
Apoios: Sinfonia de Cães e coletivo Escárnio e Osso
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Site oficial: www.fabiocardelli.com.br
Ciência
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Música
The Smile lança os singles “Foreign Spies” e “Zero Sum”
- TAMBÉM ANUNCIA O NOVO ÁLBUM CUTOUTS PARA 4 DE OUTUBRO – ENCOMENDE AQUI
- ASSISTA AOS VIDEOCLIPES DE “FOREIGN SPIES” E “ZERO SUM”
Escute aqui.
The Smile anunciou hoje os detalhes de seu novo álbum intitulado Cutouts, com lançamento marcado para o dia 4 de outubro via XL Recordings. Duas novas faixas do álbum foram lançadas hoje: “Foreign Spies” e “Zero Sum”, com seu videoclipe dirigido por Weirdcore. “Don’t Get Me Started” e “The Slip” estrearam no início deste mês via um single de edição limitada de 2 faixas em vinil de 12 polegadas, disponível em lojas de discos ao redor do mundo.
O trio — Thom Yorke, Jonny Greenwood e Tom Skinner — estreou várias músicas do álbum Cutouts durante a turnê do The Smile pelo Reino Unido em março. Cutouts contém 10 novas faixas e foi produzido por Sam Petts-Davies. Este é o terceiro álbum de estúdio da banda, após o lançamento de Wall of Eyes, em janeiro e o álbum de estreia do trio em 2022, A Light For Attracting Attention. Cutouts foi gravado em Oxford e nos Estúdios Abbey Road durante o mesmo período em que Wall of Eyes. O álbum conta com arranjos de cordas da London Contemporary Orchestra, e a arte do álbum foi pintada durante o processo de gravação por Stanley Donwood e Thom Yorke.
Este é o segundo lançamento de um álbum de estúdio do The Smile em menos de um ano. Em janeiro, Wall of Eyesalcançou a 3ª posição nas paradas de álbuns do Reino Unido, sendo considerado o “melhor álbum do ano até agora” por Pitchfork, The Needle Drop, Consequence, Brooklyn Vegan, Treblezine e Spin.
Fora do The Smile, Thom Yorke lançou a trilha sonora original para o filme de Daniele Luchetti, Confidenza e anunciou datas de turnê na Nova Zelândia, Austrália, Singapura e Japão. Jonny Greenwood estreou um novo trabalho X Years of Reverb na Capela Octagon de 268 anos em Norwich e está compondo a trilha sonora do próximo filme de Paul Thomas Anderson, The Battle of Baktan Cross. Tom Skinner lançou Voices of Bishara Live at ‘mu’ e está participando do circuito de festivais de jazz de verão para apresentar sua própria música solo.
Encomende Cutouts aqui. Formatos disponíveis incluem: vinil preto padrão, CD, edição limitada em vinil branco nas lojas independentes, e edição limitada em cassete roxa disponível na W.A.S.T.E.
Capa de Cutouts
The Smile online:
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Sobre a ForMusic:
Fundada no ano de 2016 por Nando Machado e Daniel Dystyler, a ForMusic é uma agência de marketing e promoção focada em projetos de música que conecta marcas, empresas, artistas e gravadoras de todo o mundo que querem ver o seu público crescer dentro do Brasil. Desde o início, ganhou destaque por trabalhar com as principais gravadoras e selos independentes do mercado, e hoje, representa artistas de nomes como Beggars Group, Domino Records, [PIAS], Nettwerk, Big Loud, entre muitas outras.
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Música
Kim Gordon e model home se unem em “razzamatazz”
Foto: Meghan Raham
- ASSISTA AO VIDEOCLIPE DA CANÇÃO AQUI
- THE COLLECTIVE, SEGUNDO ÁLBUM SOLO DE KIM GORDON, JÁ ESTÁ DISPONÍVEL EM TODAS AS PLATAFORMAS
Escute aqui.
Continuando sua notável série de lançamentos inovadores este ano, incluindo seu amplamente elogiado álbum The Collective e mais recentemente “ECRP”, Kim Gordon continua sua colaboração contínua com Justin Raisen (The Collective, No Home Record) e se junta ao grupo experimental, model home, para “razzamatazz”, uma faixa eletrônica com sub-bass pulsante e sonoridades rotativas abaixo do icônico canto de Gordon. A faixa é acompanhada por um videoclipe feito por p cain do model home.
model home é um duo experimental composto pelos artistas de Washington DC, Nappy Nappa e p cain. Eles são conhecidos por sua abordagem livre e improvisacional ao som e à colaboração.
Esta semana, Gordon retorna aos EUA para uma série de datas como headliner. Ela fará paradas em Vancouver, Portland, Seattle, Pioneertown, Tucson, e se apresentará no Bumbershoot Festival, Ohana Festival e FORM Festival antes de seguir para a Europa para mais datas no final deste ano. Para um itinerário completo e mais informações, visite kimaltheagordon.com.
No início deste ano, Gordon lançou seu segundo álbum solo The Collective, aclamado pela crítica, com a Vulture e Pitchfork colocando-o como um dos melhores álbuns do ano. Gordon também fez sua estreia explosiva na televisão noturna solo, apresentando “BYE BYE” no Jimmy Kimmel Live!; assista à performance AQUI.
Elogios para The Collective:
“Os ritmos ousados e a guitarra improvisada do novo álbum são marcas de uma radical ao longo da vida, ainda no auge de seus poderes.” – THE NEW YORKER
“Gordon aborda o microfone como uma poeta da vida moderna, oferecendo vocais abstratos que falam tanto da banalidade quanto da volatilidade do nosso mundo.” – THE NEW YORK TIMES
“Vicioso e brilhante… um redemoinho de pensamentos mundanos, piadas e flashes de pura raiva misturados em uma neblina pesada e inquietante… poucos estão melhor equipados do que Gordon — que aos 70 anos ainda é mais legal, perspicaz e destemida do que a maioria — para nos guiar através disso” – PITCHFORK
“Por turnos surpreendentes e desconcertantes, ouvir as músicas radicalmente inventivas de Gordon neste álbum soa como uma destilação apropriada do que é viver agora” – NPR
“Este álbum é um ato de mutação de legado. A ideia é obliterar a marca. A menos que, para uma heroína da contracultura como Gordon, obliterar a marca seja, de fato, a marca.” – THE WASHINGTON POST
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