Cultura
“D.P.A. A Peça 2 – Um Mistério Musical em Magowood” retoma turnê pelos palcos do país
Vistos por mais de 100 mil pessoas no teatro, os detetives queridinhos da criançada farão maratona de apresentações por 12 cidades até dezembro
Grande sucesso na TV, no cinema e no teatro, os Detetives do Prédio Azul estão de volta aos palcos com a turnê nacional de sua nova aventura: “D.P.A. A Peça 2 – Um Mistério Musical em Magowood”. Essa emocionante e divertida produção está com vendas abertas para uma verdadeira maratona de apresentações por 12 cidades até dezembro. Belo Horizonte (MG), Goiânia (GO), Brasília (DF), Manaus (AM), Belém (PA), São Luís (MA), Fortaleza (CE), Recife (PE), Maceió (AL), Aracaju (SE), Vitória (ES) e Nova Iguaçu (RJ) receberão um programa imperdível para toda a família.
A peça teatral é inspirada na série “D.P.A. – Detetives do Prédio Azul”, grande sucesso do Gloob, que segue há mais de dez anos no ar, e está indo para sua 20ª temporada. O famoso e destemido trio de detetives segue conquistando uma legião de fãs com suas histórias cheias de magia, mistérios e aventuras. Além da TV, os pequenos já puderam conferir o universo D.P.A. nos cinemas, com três filmes lançados, e no teatro com a peça “D.P.A. A Peça 1 – Um Mistério no Teatro”.
Muitas novidades
“D.P.A. A Peça 2 – Um Mistério em Magowood” está recheada de novidades. Os detetives Max (Samuel Minervino) e Zeca (Stéfano Agostini) ganham a companhia da nova detetive da capa vermelha, Mel, interpretada por Emilly Puppim. A investigadora estreante chegou à série na segunda parte da 18ª temporada e já está convocada para sua primeira missão no teatro.
As irmãs feiticeiras Berenice (Nicole Orsini) e Brisa (Cleo Faria) também fazem sua primeira participação no espetáculo. E, é claro, não poderiam faltar as presenças do mago Theobaldo (Charles Myara), de Leocádia (Cláudia Netto) e do porteiro mais querido, Severino Capim (Ronaldo Reis). As apresentações contarão ainda com as participações especiais de Dadá Coelho, que vive a bruxa Cassandra Brum, e Gabi Amaral, como a bruxa Anabel.
Escrita por Flávia Lins e Silva e Pedro Henrique Lopes, com direção de Ernesto Piccolo, “D.P.A. A Peça 2 – Um Mistério em Magowood” é uma realização da Ziss Produções, com direção de produção da Elisa Padilha, coprodução e marketing da Inova Brand, coprodução e apoio da Gloss Produções, e curadoria de conteúdo do Gloob. O espetáculo é apresentado pelo Ministério da Cultura e pela Brasilprev.
Um novo mistério a desvendar
Em “D.P.A. A Peça 2 – Um Mistério em Magowood”, Max, Zeca e Mel tentam ir ao cinema, mas estão todos estranhamente fechados. No Prédio Azul, Theobaldo recebe um convite para dirigir um filme na cinematográfica Magowood. Ao mexer no envelope, Severino fica alterado, agindo como um ator de cinema antigo. Cassandra e sua filha, Anabel Brum, que serão as estrelas do filme, convidam Severino para atuar também. Enciumada, Leocádia cisma de ir e prepara uma mala-baú. Enquanto isso, os detetives, preocupados com Severino, resolvem ir e se escondem no baú de Leocádia. Theobaldo, com seu magular, leva todos para os estúdios no reino de Ondion.
Em Magowood, todos participam das filmagens, inclusive Berenice e Brisa, que ficam amigas de Anabel. Até que, no meio de uma cena, Cassandra toma um banho de concreto e fica petrificada. Quem terá sabotado o concreto cênico? Theobaldo tenta reverter aquilo e descobre que seu magular foi roubado. Mas por quem? Os detetives precisam entrar em ação para salvar a famosa atriz de Magowood e encontrar o celular desaparecido do mago Theobaldo.
Sucesso em expansão
Além da série no Gloob, as histórias de D.P.A. ultrapassaram a TV e chegaram aos cinemas com três longas lançados – em 2017, 2018 e 2022 – todos sendo sucesso de bilheteria, com mais de 5 milhões de espectadores. Nos palcos, as aventuras e diversões dos detetives rodaram o país com “D.P.A. – A Peça 1 – Um Mistério no Teatro”, entre 2019 e 2020, assistida por mais de 50 mil pessoas.
Na sua segunda adaptação para o teatro, em “D.P.A. A Peça 2 – Um Mistério Musical em Magowood”, o público ganha novamente a oportunidade de vivenciar uma experiência ainda mais interativa e imersiva com o universo da série. Garantia de diversão para toda família. O espetáculo estreou em outubro de 2023 e realizou, até o início de fevereiro de 2024, duas temporadas: uma no Teatro Multiplan, na cidade do Rio de Janeiro, e outra no Teatro Villa Lobos, na cidade de São Paulo – ambas temporadas recordes de públicos dos respectivos teatros – e uma turnê pelas cidades de Curitiba, Porto Alegre e Florianópolis, atingindo um público de mais de 50 mil pessoas.
– D.P.A. se posiciona como uma marca forte e influente que conversa com as gerações de crianças que se identificam com as histórias de aventura e magia dos personagens. Esta forte conexão construída ao longo dos anos com o público infantil se desdobra em diversas frentes e expande sua narrativa para outros meios. Nos palcos, nosso objetivo é oferecer uma experiência imersiva e aproximar ainda mais os espectadores de seus personagens queridos – comenta Viviane Banharo, Gerente de Marketing de Relacionamento e Licenciamento da Globo.
Sobre a BRASILPREV
Com 30 anos de atuação, a Brasilprev Seguros e Previdência S.A tem como acionistas a BB Seguros, braço de seguros, capitalização e previdência privada do Banco do Brasil, e a Principal Financial Group, uma das principais instituições financeiras dos Estados Unidos. Líder do setor, a companhia conta com mais de R$ 404,5 bilhões em ativos sob gestão e uma carteira de 2,6 milhões de clientes. Especialista no negócio de previdência privada, com produtos acessíveis e serviços diferenciados, a Brasilprev conta com a rede de agências do Banco do Brasil como seu principal canal de distribuição.
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Sobre o Gloob
Um mundo de diversão para crianças, a qualquer hora e em qualquer lugar. Esse é o Gloob, uma marca de entretenimento que oferece conteúdo infantil de alta qualidade nas mais diversas plataformas – TV, VOD, redes sociais, games, aplicativos, streamings de música, eventos e produtos licenciados. Disponível também no Globoplay + Canais, a marca infantil tem DNA 100% brasileiro, investe e acredita em boas histórias e em produções nacionais e internacionais de alta qualidade, nas quais a criança se reconheça como protagonista. O Gloob e seu irmão caçula, o Gloobinho, compõem a oferta de canais infantis pagos da Globo.
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Cultura
Lançamento do livro “Mentes Milionárias: O Segredo dos Empreendedores de Sucesso” obra de autoria de Sophia Martins
Na próxima quinta-feira, dia 29 de agosto, será realizado em São Paulo, no Shopping JK Iguatemi, o lançamento do livro “Mentes Milionárias: O Segredo dos Empreendedores de Sucesso” na Livraria da Vila. O evento contará com a presença da imprensa, personalidades e renomados empresários.
Transforme seus sonhos em realidade com “Mentes Milionárias”, um guia essencial para empresários e empreendedores que aspiram ao sucesso. Escrito por Sophia Martins, renomada especialista em negócios, este livro oferece estratégias práticas e insights poderosos para alcançar resultados extraordinários. Explore a diferença entre ser um empreendedor e um empresário, aprenda a construir uma marca de sucesso e desenvolva uma mentalidade resiliente capaz de enfrentar os desafios do mercado.
Com uma visão abrangente sobre criatividade, planejamento estratégico, gestão do tempo e o papel crucial da inteligência artificial nos negócios, “Mentes Milionárias” é a chave para transformar suas ideias em realizações concretas e duradouras.
Empresária, especialista no mercado imobiliário, figura feminina de destaque no setor, palestrante e autora do livro ‘Profissão Milionária: O Que Ninguém Te Te Disse’ e ‘Mentes Milionárias : O Segredo dos
Empreendedores de Sucesso “Além disso, ela é criadora de conteúdo digital e compartilha dicas valiosas sobre vendas, gestão de pessoas e
atendimento de luxo, ajudando profissionais a aprimorar suas habilidades e alcançar o sucesso.
29 de Agosto – Às 18H00 – LIVRARIA DA VILA
Shopping JK Iguatemi – AV. Juscelino Kubitschek
Nº 2041, Loja 335/336 – PISO 2 – Itaim Bibi – São Paulo – SP
Cultura
Com Gilberto Gil, Liniker, Alok e Lucas Chumbo, Estrella Galicia atrai tribo de artesãos que compartilham valores para além da cerveja
- A marca da Galicia, 100% familiar e independente, não está sozinha. O movimento já conta com o endosso do Mestre Artesão Gilberto Gil, e artesãos de diferentes ofícios e gerações, como Lucas Chumbo, Alok, Liniker, Igor 3K, Rodrigo Oliveira e Maria Rita
A Estrella Galicia, empresa familiar de origem espanhola, que carrega em seu DNA a sua independência e a valorização da cultura cervejeira há 118 anos, mergulha na sua própria história dando origem ao Movimento Big Craft, iniciativa com objetivo de fomentar o espírito artesano como uma visão de mundo para além do universo da cerveja. Tudo isso, por meio de uma tribo com integrantes que, independentemente do que fazem, compartilham os mesmos valores: o respeito ao tempo das coisas, a valorização das origens, e a busca pela excelência sem renunciar à essência daquilo que faz de cada ser humano e sua obra, únicos.
Estrella Galicia e suas credenciais artesanas
Diferente da maioria dos players do mercado brasileiro, a Estrella Galicia é uma cervejaria 100% familiar e independente, com uma história única e genuína ainda pouco conhecida por aqui. O que a torna ‘big’ (grande) é a sua própria história de uma família de artesãos de cerveja que preservam a sua raiz ‘craft’, perpetuando sua obra. O movimento Big Craft é um símbolo de expansão da marca da Galícia para o mundo sem perder as origens, como um legítimo artesão, seguindo princípios e valores inegociáveis.
Isto porque a Estrella Galicia se orgulha de sua história, que se inicia em 1906 com seu fundador – José Maria Rivera – um imigrante galego – que ultrapassou fronteiras perseguindo o sonho que se mantém vivo até hoje, geração após geração há mais de um século. A cerveja idealizada por ele cresceu e caiu no gosto das pessoas, não só pelo compromisso com a qualidade, mas também pela paixão por fazer cerveja.
“Agora chegou a hora dos brasileiros conhecerem esta e mais tantas outras histórias desconhecidas que revelam o valor intangível de um caminho autoral para um mundo que cada vez mais anseia por coisas autênticas. Não é sobre ser grande, é sobre a grandeza de ser quem se é. É nesta perspectiva da grandeza do espírito e do mindset artesão, independente do ofício, que nasce o Movimento Big Craft.” destaca Roberta Prado, CMO da Estrella Galicia Brasil.
O Movimento Big Craft representa a atitude de um artesão perante o mundo que irá ecoar junto aos brasileiros, por meio de uma tribo que se conecta naturalmente com sua essência a partir originalidade e espírito empreendedor.
Tribo de Artesanos do Mundo
O Movimento traz luz ao espírito artesão que atua no mundo independente do território. Cervejeiros, pensadores, artistas, cientistas, surfistas, poetas, desportistas, chefs, programadores, e todos aqueles que se identifiquem com esse jeito de existir e criar valor para o mundo e abrindo caminho para os próximos que virão.
Isso explica a relação entre os diferentes universos dos nomes que estão conectados à Tribo, que junta, por exemplo, a arte de surfar ondas gigantes de Lucas Chumbo, com a arte do Alok de transformar música em impacto positivo para o mundo, com a arte de levar os sabores do sertão para o mundo, do chefe do restaurante Mocotó, Rodrigo Oliveira, além da arte de construir um novo caminho para a comunicação no Brasil, do apresentador do Flow Podcast, Igor Coelho, e a arte de revelar ao mundo poesia singular, da cantora Liniker.
Conheça a Tribo de Artesanos e para o que foram criados:
- Alok – Link
- Liniker – Link
- Maria Rita – Link
- Igor 3K – Link
- Lucas Chumbo – Link
- Rodrigo Oliveira – Link
- Gilberto Gil – Link
Mestre Artesano
Tendo Gilberto Gil como mestre artesano da sua Tribo Big Craft, a marca anuncia também o patrocínio da sua turnê Tempo Rei que estreia em março de 2025 e passará por 9 cidades do Brasil, contando ainda com datas nos Estados Unidos e na Europa. Além de representar uma fonte de inspiração, Gil é uma personificação dos valores de um grande artesão do mundo, que leva suas raízes e essência por onde for, trilha seu próprio caminho, a sua maneira, deixando o tempo ser o rei de suas obras.
Sobre Estrella Galicia
Nascida na Espanha em 1906, a cervejaria preserva até hoje os valores da cultura artesanal. Presente na lista das 40 maiores do mundo, a Estrella Galicia se mantém independente e familiar. Hoje tendo na operação integrantes da quarta geração da família Rivera, conserva suas raízes na Galícia, no noroeste da Espanha, onde é a líder de vendas, enquanto expande sua presença pelo mundo. Presente em mais de 70 países, atua há quase 15 anos no Brasil, onde oferece as cervejas Estrella Galicia Lager, Estrella Galicia 0,0 e a 1906 La Milnueve, tendo a Coca-Cola, como parceiro comercial da marca no Brasil.
Conheça mais em Link
Cultura
Com dramaturgia e atuação de Suzana Nascimento, espetáculo “Em Nome da Mãe” tem sessões extras nos dias 2, 3 e 4/9 no Teatro Adolpho Bloch
- Dirigida por Miwa Yanagizawa, peça é baseada na obra homônima do autor italiano Erri de Luca
- Versão audiovisual da montagem foi laureada em quatro categorias no 16º Prêmio APTR de Teatro: espetáculo, atriz, direção e música
- Além do espetáculo, atriz apresenta exposição inédita ‘No princípio era a mulher’, com obras bordadas em folhas de árvore
Devido ao sucesso de público e crítica, o espetáculo “Em Nome da Mãe” terá três sessões extras nos dias 2, 3 e 4 de setembro, às 20h, no Teatro Adolpho Bloch. A peça deixar de lado o aspecto religioso e desmistifica a figura de Maria de Nazaré, mãe de Jesus, abordando a jornada íntima de uma jovem, pobre, não casada – e grávida, tendo por isso sofrido os preconceitos de uma sociedade conservadora, patriarcal e machista.
A história milenar, escrita por homens na Bíblia, aqui é contada por sua protagonista antes de se tornar a mãe do filho de Deus. Baseada na obra homônima do premiado autor italiano Erri de Luca, a peça foi concebida para o palco por Suzana Nascimento, que também estrela o monólogo, em sua primeira montagem no Brasil. A direção é de Miwa Yanagizawa.
Além do espetáculo, o público poderá desfrutar também da exposição inédita “No princípio era a mulher”, no foyer do teatro, na qual Suzana apresenta seus poéticos bordados em folhas de árvore, recolhidas pela artista em diferentes cidades, e outros materiais, que ganham novo significado ao dialogar com a temática do espetáculo.
Em Nome da Mãe
Em 2015, Suzana Nascimento teve contato pela primeira vez com a obra de Erri de Luca. O livro “Em Nome da Mãe” conta em primeira pessoa a história da gestação de Maria de Nazaré, desde o anúncio de sua gravidez imaculada pelo anjo Gabriel até o nascimento de Jesus. Arrebatada pelo livro, a atriz construiu uma dramaturgia para ser encenada, aprofundando o olhar para o feminino e para a atualidade. Nela, a jovem mulher ganha voz própria e coloca em evidência sua dimensão não apenas humana como feminina: ela relata sua coragem e suas incertezas, as perseguições, os constrangimentos diante de intrigas e acusações, seus medos e sonhos.
A peça fez sua estreia em versão audiovisual durante a pandemia, em agosto de 2021, dentro do projeto “Arte em Cena – Temporadas”, braço de temporadas teatrais do projeto em que o Sesc RJ transmite espetáculos artísticos em suas plataformas digitais. A montagem foi laureada em quatro categorias no 16º Prêmio APTR de Teatro, em 2022: espetáculo, atriz protagonista (Suzana Nascimento), direção (Miwa Yanagizawa) e música (Federico Puppi). Contemplado pelo Edital de Cultura Sesc RJ Pulsar, o espetáculo foi apresentado em oito unidades do Sesc no estado do Rio de Janeiro, entre abril e maio de 2024.
“Não estamos fazendo uma transposição do audiovisual para o presencial. Estamos retrabalhando a linguagem, a luz, por exemplo, foi criada para o palco pela Ana Luzia Molinari de Simoni em parceria com Hugo Mercier. O cenário também está sendo revisto e peças estão sendo recriadas pela Desirée Bastos e Jovanna Souza”, diz Suzana Nascimento. A atriz também destaca os momentos pontuais de interação com público na montagem presencial. “Essa interação é uma característica do meu trabalho desde o meu monólogo ‘Calango Deu! Os Causos da Dona Zaninha’, premiado nos Festivais FITA e Cena Contemporânea, em 2014, sucesso de público que ficou 10 anos ininterruptos em cartaz”, explica.
A ideia de ir além da simples adaptação do texto para o teatro veio aos poucos. Desde a primeira leitura do livro, Suzana sentiu a necessidade de abordar importantes transformações em relação ao universo feminino, e construiu uma nova dramaturgia, com outros personagens e situações. Ao lançar um olhar contemporâneo sobre uma história contada há mais de 2 mil anos, a peça abre espaço para reflexões sobre o feminismo e sobre os comportamentos patriarcais que atravessaram o tempo até nossos dias.
A peça passeia por importantes arquétipos da alma feminina. Em cena, Suzana dá voz a três mulheres – a donzela Maria (ou Miriam, como é chamada em hebraico), a atriz (uma mulher de 46 anos) e a anciã (Maria, em sua velhice, carregando em si a ancestralidade feminina) – que relatam a jornada da protagonista, intercaladas com histórias da vida da própria atriz e temas da atualidade. “Só existem seis falas atribuídas a Maria em toda a Bíblia. Pouco se escreveu sobre ela. A peça é uma investigação sobre sua jornada íntima, trazendo uma Maria profundamente humana, em plena metamorfose, se apoderando de sua própria história”, conta Suzana.
“Fui arrebatada pela obra. Foi uma desconstrução da imagem romântica que eu tinha da Maria, que nos chega perfeita, como aquela que vemos nos presépios de Natal”, conta a diretora Miwa Yanagizawa. “Humanizar a figura da Maria e mostrar a opressão sofrida por essa mulher amplia o movimento libertário feminista”, diz a diretora, que vê neste trabalho um diálogo com seus dois espetáculos anteriores, “Nastácia” e “Eu matei Sherazade, confissões de uma árabe em fúria”.
Exposição “No princípio era a mulher”
Durante a temporada no Adolpho Bloch, o público poderá conferir a exposição “No princípio era a mulher” no foyer do teatro, com obras bordadas em folhas de árvore que fazem parte do projeto Botica de Histórias (@boticadehistorias), outra façanha da multiartista Suzana Nascimento.
Mineira, radicada no Rio desde 2000, Suzana é filha de uma linhagem de costureiras e bordadeiras que marcaram sua trilha artística, como o público poderá observar na exposição. São cerca de 10 peças artesanais, criadas especialmente para a mostra. Mesclando arte, poesia visual, afeto, memória, ancestralidade e natureza, as obras inéditas dialogam com o universo feminino e ancestral do espetáculo.
O projeto Botica de Histórias começou na pandemia, quando a artista passou uma temporada em Juiz de Fora (MG). Como forma de se conectar com a natureza naquele período conturbado, começou a recolher as folhas que encontrava pelo caminho e estudar como conservá-las para desenvolver esse trabalho poético.
“Eu chamo a folha de ‘filha’ que cai da ‘mãe’ árvore. A folha cumpriu o ciclo dela. Ela se desprende da mãe árvore e retorna à terra para criar novas coisas. Com essa interferência artística, a folha ganha um novo significado, trazendo a bagagem que tinha antes. Enxergo também como uma metáfora das mães e das filhas”, explica a artista.
Serviço: Espetáculo: Em Nome da Mãe Local: Teatro Adolpho Bloch (Rua do Russel 804, Glória) Sessões extras: dias 2, 3 e 4 de setembro, às 20h. Ingressos: R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia). Vendas na bilheteria do teatro ou pelo site da Sympla. Nas redes: @emnomedamae.teatro |
Ficha técnica
Direção: Miwa Yanagizawa
Concepção, dramaturgia e atuação: Suzana Nascimento
a partir da obra de Erri de Luca
Tradução: Federico Puppi
Figurino: Desirée Bastos
Cenografia: Desirée Bastos e Jovanna Souza
Iluminação: Ana Luzia Molinari de Simoni e Hugo Mercier
Direção de movimento: Denise Stutz
Trilha sonora original: Federico Puppi
Participações especiais (trilha):
Cantoras: Rita Beneditto, Kacau Gomes, Mari Blue, Fernanda Santanna e Alexia Evellyn
Percussão: Marco Lobo
Voz da mãe (a própria): Irene Pereira do Nascimento
Direção de palco: Sabrina Savino
Operação de som e vídeo: Roberto Lucaro
Fotografias: Nil Caniné, Elisa Mendes e Júlio Ricardo
Vídeos: Elisa Mendes
Edição de vídeos para projeção: Almir Chiaratti – OKOTO Produções
Assessoria de imprensa: Paula Catunda e Catharina Rocha
Design gráfico: Raquel Alvarenga – Studio Janela Aberta
Mídias sociais e produção gráfica: Top na Mídia
Direção de produção: Alessandra Reis e Cristina Leite
Coordenação geral: SP Nascimento Produções
Produtoras associadas: AR27 Produções Artísticas Ltda e SP Nascimento Produções
Currículos
ERRI DE LUCA – Escritor, poeta e tradutor. Nasceu em Nápoles em 1950 e é considerado um dos mais conceituados autores italianos contemporâneos. Integrou o movimento esquerdista Lotta Continua. Durante a guerra na ex-Iugoslávia, dirigiu comboios humanitários destinados à população da Bósnia. Publicou o seu primeiro livro (“Non ora, non qui”) aos 39 anos. Estudou hebraico e tornou-se tradutor de livros bíblicos e crítico de traduções da Bíblia, sem ser religioso. Em 2010, publicou “Em Nome da Mãe” (no Brasil o livro é publicado pela Companhia das Letras) sem querer dar uma explicação teológica ou filosófica ao mistério da Anunciação. Escreveu cerca de 60 livros, vários best-sellers na Itália, França e Israel, tendo sua obra foi publicada em muitas línguas.
MIWA YANAGIZAWA – Atriz, diretora de teatro, fundadora do Areas Coletivo, onde destacam-se as seguintes criações: “Naquele dia vi você sumir”, “Plano sobre queda e Breu”, de Pedro Brício, que recebeu os prêmios Questão de Crítica (melhor direção e iluminação) e APTR (melhor cenografia). Dirigiu “Nastácia”, de Pedro Brício, obra a partir do romance “O Idiota”, de Fiódor Dostoiévski, vencedora dos prêmios Shell e APTR de 2019 (melhor direção). Com frequência, ministra a oficina Estudo para o ator: a escuta, um eixo de pesquisa do Areas Coletivo, que, em 2020, estendeu sua atuação para o espaço virtual como A Escuta: distâncias e aproximações.
Como atriz, trabalhou com diretores de teatro como Guilherme Leme Garcia, Gustavo Paso, Adriano Guimarães, Ticiana Studart e José Possi Neto, entre outros. Foi integrante da ciateatroautônomo, dirigida por Jefferson Miranda, por 18 anos. Na TV, participou de novelas e séries como Spectros (Netflix) e da quinta temporada de Sessão de Terapia (com direção de Selton Mello, no GNT e Globoplay). No cinema, fez longas e curtas-metragens como “O Filme da Minha Vida”, de Selton Mello e “Omoidê”, de Dannon Lacerda.
SUZANA NASCIMENTO – Atriz, dramaturga, diretora, contadora de histórias, produtora cultural, com 25 anos de carreira. Formada em interpretação (CAL) e Produção Cultural (UFF). Premiada como Melhor Atriz, pelos solos de sua autoria “Em nome da mãe”, com direção de Miwa Yanagizawa (agraciado com o prêmio APTR 2022 nas categorias melhor atriz, espetáculo, direção e música) e “Calango Deu! Os causos da Dona Zaninha”, dirigido por Isaac Bernat (premiado nos Festivais FITA e Cena Contemporânea, 2014).
Atuou em mais de 20 espetáculos, com destaque para “Julius Caesar – Vidas Paralelas”, peça comemorativa de 35 anos da Cia. Dos Atores, com direção de Gustavo Gasparani (prêmio de melhor elenco no festival FITA 2023 e prêmios APTR 2023 de melhor autor para Gustavo Gasparani e ator em papel coadjuvante para Isio Guelman); “Os impostores” e “Alice mandou um beijo”, direção de Rodrigo Portella; “Dançando no escuro”, direção de Dani Barros; “Preciso Andar”, direção de Ivan Sugahara; “A menina Edith e a velha sentada”, direção de Lázaro Ramos; “Consertam-se Imóveis”, direção de Cynthia Reis; “O que você gostaria que ficasse”, direção de Miguel Thiré; “Peças de Encaixar”, da Cia. dos Atores, com direção de Cesar Augusto e Susana Ribeiro), entre outras.
Criou o curta “Árvore mãe” (2020). Escreveu o livro “Calango Deu!” (ed. Cândido, 2017) e a peça “Contracapa” (2018). Dirigiu “Boquinha…e assim surgiu o mundo”, em parceria com Lázaro Ramos, e “Espaçonave” em parceria com o Corpo Coletivo/MG. Apresentadora e coroteirista da série “Janela Janelinha”, na TV Brasil, em 2014 (indicada ao Prêmio TAL TV da América Latina).
Em cinema, atuou em “A suspeita”, direção de Pedro Pelegrino; “Santas”, de Roberval Duarte; “Uber Pool”, de Daan Gielis; “Trauma”, de Lara Lazzaretti. Atuou em diversas novelas na Rede Globo: “Elas por elas”, “Vai na fé”, “Pega pega”, “Segundo Sol”, “Malhação”, “Espelho da vida”; e nas séries “Se eu fechar os olhos agora” e “Ernesto – o exterminador de seres monstruosos e outras porcarias”, na TV Brasil.
Como apresentadora e narradora, trabalhou com as orquestras: OSN (Orquestra Sinfônica Nacional) – “Sonho de uma noite de verão” e “Dom Quixote”, regência de Tobias Volkman, e OSB (Orquestra Sinfônica Brasileira) – “Concertos para a juventude” e “Pedro e o Lobo”.